Distrito Zero

É um espetáculo que estreou em 2013, já realizou 107 sessões em temporadas de circulação em Goiânia; cidades do interior do estado de Goiás; em festivais regionais e nacionais.

Distrito Zero é a história de um sujeito em surto esquizofrênico. A construção da narrativa cênica se dá a partir do diálogo da personagem consigo mesma. Desse diálogo é que a história de Ricardo/Henrique vai sendo estruturada, por fragmentos que misturam delírio e realidade: a vida promíscua da mãe e a gravidez concebida de forma indesejada; os embates edipianos entre o filho e o pai; a dependência química; etc.

Distrito Zero é o inconsciente humano. Através dele que se adquirem as bases da personalidade, a capacidade de ação, o nível de emoção com o qual percebe a vida, a sua intuição e outras características do comportamento.

Um alerta contra a gordofobia.
Andar pelas ruas e notar alguns olhares estranhos ou sempre ouvir aquelas frases: "Nossa, você tem um rosto tão bonito, porque não emagrece?", "Nessa loja não vendemos o seu tamanho!", "Você vai mesmo ter coragem de colocar um biquini?".
São muitas as pérolas que uma pessoa obesa ouve no seu dia a dia. Isso tem nome: é gordofobia. O espetáculo aborda essa questão, narrada por uma mulher gorda. Em cena, ela é surpreendida por dois homens que passam a elogiá-la assim como ela é e tentam demovê-la da ideia de realizar cirurgias plásticas.

Uma das versões do espetáculo aborda a temática "Gravidez na Adolescência" e os problemas vivenciados por uma garota que, aos 15 anos, engravidou e se viu sem condições de enfrentar os problemas decorrentes. O pai é um garoto que adora passar o dia no videogame e sem quaisquer condições de assumir responsabilidades. 
É o drama de uma garota que ainda brincava de bonecas de plástico quando se viu com um "boneco de carne e osso" nos braços.